É preciso ter coragem como o povo Ucraniano.
É preciso ser humano como as centenas de anônimos nas fronteiras com a Ucrânia acolhendo, estendendo as mãos, uma doação, uma carona aos refugiados de todo o mundo que fogem dos ataques de guerra na Ucrânia.
Num mundo globalizado, a maior guerra que enfrentamos é a guerra silenciosa, é a guerra digital, é a guerra intelectual. Não é possível lutar contra o oponente invisível, mas é possível se armar, planejar e montar estratégias para o opositor visível. E será que precisa de guerra? Deixo aqui essa provocação que me faz dedicar horas lendo, escrevendo e refletindo.
O tema de hoje é a liderança mais uma vez. A liderança corajosa, apartidária no sentido de mediadora, justa e conciliadora. Mas que para se deter a esse papel de justa e mediadora, precisa tomar decisões corajosas, precisa se posicionar, precisa escolher sua luta, sua causa e seu povo.
O líder não abandona seu povo, o líder, ao contrário, lidera pelo exemplo. – “Se essa é a nossa causa, estou com vocês”. No mundo de hoje não tem mais espaço para os “mornos”, para os indecisos, para os que fingem tomar decisões esperando a decisão de outros enquanto avalia qual o caminho com menos riscos a ser seguido, preocupado em ter apenas relações amistosas com todos, mas na profunda verdade, não apoia ninguém. Ao contrário, cuida, de se proteger em primeiro lugar e suas decisões são baseadas em favorecimentos a si mesmo.
O líder que é líder, se joga, se arrisca, exerce a empatia e pratica a justiça. Seu caráter é forte, é persuasivo porque convence pela sua própria prática na vida. De novo, lidera pelo seu próprio exemplo.
Clamamos tanto por líderes globais, em nossas vidas, e hoje, com o que vemos no Leste Europeu, estamos diante de diversas faces da liderança global. O líder carismático, que está junto do seu povo, que coloca a causa acima de seus interesses. O líder temido, forte, estratégico e autocrático. O líder populista, o líder opositor simplesmente por opor a tudo e a todos. O líder carismático, o líder em cima do muro, o líder que agrega, o líder que lidera, o líder com foco nas ações humanitárias, o líder focado no poder e em sua própria causa e líderes com mix de diversas outras qualidades e vulnerabilidades.
Se você quer inspiração é o que não nos falta no momento presente. Liderar uma empresa, liderar uma cidade, liderar um governo, um país, um continente ou o mundo, você acredita que seja fácil? Sente nesse lugar por um minuto, se coloque no lugar desse líder, consegue seguir?
Tenhamos todos empatia com nossas lideranças globais, sejamos fortes para fazermos nossas escolhas, sejamos corajosos para apoiar uma causa, sejamos imparciais para analisarmos os prós e contras de cada estratégia, de cada decisão. O líder pode ter dúvidas sim, mas por falta de informações para a tomada de decisão e não numa constante de atitude e insegurança.
Qualquer que seja nosso caminho, que sejamos mais humanizados, acolhedores, crédulos no ser humano, conscientes de nossas ações, respeitosos das diferenças e da decisão de cada um, mas acima de tudo, colocando a necessidade do outro, acima dos nossos interesses.
Nesse cenário, você é protagonista? Você é seguidor? Há qualidades em ambas as escolhas, mas não há espaço para aquele que não se posiciona.
De que lado você está? Com que tipo de líder você se identifica? Deixe aqui sua mensagem e marque os líderes que você admira e se identifica.